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quinta-feira, 29 de abril de 2010

trabalho de espanhol




Semana Santa em Espanha


Na Semana Santa em Espanha celebra-se com a saída à rua de manifestações de Fé (virtude)|fé]], chamadas procissão|procissões]], habitualmente organizadas por uma cofradía. Na cada procissão podem figurar uma ou várias hermandades, a cada uma com seu respectivo passo ou passos, que costumam ser imagens religiosas da Paixão de Cristo, ou imagens marianas, ainda que há excepções como os passos alegóricos ou os de santo]]s. Também figuram a penitentes ou nazarenos com suas correspondentes insígnias. Nas procissões participam penitentes, que costumam levar gorros cónicos, muito característicos de Espanha, e que, segundo o lugar, chamar-se-ão capuces, capirotes, capillos e capiruchos, por pôr alguns exemplos. Destes gorros parte o antifaz, uma teia que lhes oculta o rosto, garantindo a penitência anónima. A cada hermandad tem uma cor de túnica e um titular que lhe diferença das demais.

quarta-feira, 28 de abril de 2010







-
Arara vermelha
Aratu
Asno
Avestruz
Bacilo do tifo
Baleia azul
Barata
Beija-flor
Bem-te-vi
Bicho-da-seda
Bicho-preguiça
Borboleta
Búfalo
Bugio preto
Cabra
Cágado
. Calango
Camaleão -
Camelo -
Cão -
Capivara -
Caranguejo
Cardeal -
Carneiro
Carpa -
Carrapato -
Cascavel -
Castor -
41. Cavalo -
42. Chacal -
43. Chimpanzé
44. Chupim -
45. Cigarra -
46. Cisne -
47. Civeta
48. Coala -
49. Cobaia -
50. Cobra-cega -
51. Coelho -




mayo rojo
Aratu
Culo
Avestruz
Bacillus de fiebre tifoidea
Blue Whale
Cucaracha
Hummingbird
Bem-te-vi
Gusanos de seda de seda
Pereza
Mariposa
Búfalo
Negro congo
Cabra
Tortuga
. Lagarto
Chameleon -
Camel -
Perro -
Carpincho -
Cangrejo
Cardenal -
Aries
Carpa -
Tick -
Cascavel -
Castor -
41. Caballos -
42. Coyote -
43. Chimpancé
44. Chupim -
45. Cicada -
46. Swan -



47. Algalia

Cão . Perro
bitxo
jh

48. Koala -
49. Guinea Pig -
50. Cobra ciego


Ácaro da Sarna ,,La sarna ácaro
-






Águia chilena;; Chile Águila
Ver imagem em tamanho grande











51. Conejo -




Águia cinzenta;;Águila Gris


Águia dourada;; Golden Eagle




Albatroz;; Albatros






Alce;; Alce




Anta;Tapir





Aranha;;Araña





Araponga;;Espía



terça-feira, 20 de abril de 2010

http://www.brasilescola.com/upload/e/Untitled-2(7).jpg

Essa foto retrata que esse individuo pode ter todo o poder do reino tanto do religioso quanto politico ou judicial e legislatito

o absolutismo é uma teoria politica que defende que uma pessoa (em geral, um monarca) deve obter um poder absoluto

Esta idéia tem sido algumas vezes confundida com a doutrina protestante do "Dreito divino dos reis ", que defende que a autoridade do governante emana directamente de Deus, e que não podem ser depostos a não ser por Deus, defendido por alguns absolutistas como Jean Bodin e Jaime I.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

reforma religiosa

http://eudesenholetras.files.wordpress.com/2009/03/luteroyx1.jpg

Martinho Lutero desenvolveu suas reflexões, criando a doutrina da justificação pela fé como único ponto de partida para aprofundar os ensinamentos que recebera


O movimento de reforma religiosa deve ser compreendido dentro de um quadro maior de transformações, que caracterizam a transição feudo capitalista. Durante a Baixa Idade Média, a Europa passou por um conjunto de transformações sociais econômicas e políticas, que permitiram a uma nova sociedade, questionar o comportamento do clero e a doutrina da Igreja.

contra reforma Religiosa

http://www.mundoeducacao.com.br/upload/conteudo_legenda/1d5bf7f970b314621751902b1285529f.jpg



essa foto retrata uma reuniao para decisao de algo da contra reforma que a nobresa esta como se fosse um juiz para julgar com os pobres
é o nome dado ao movimento criado no seio da igreja catolica em resposta à reforma protestante iniciada com lutero, a partir de 1517. Em 1543

quarta-feira, 14 de abril de 2010

CICATRIZ- Para Refletir..Lindo texto.

Um menino tinha uma cicatriz no rosto,as pessoas do colegio nao falavam com ele nem sentavam ao seu lado,na realidade quando os colegas do colegio o viam franziam a testa devido a cicatriz ser muito feia…Entao a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz nao frequentasse mais o colegio,o professor levou o caso à diretoria do colegio. A diretoria ouviu e chegou a seguinte conclusao: Que nao poderia tirar o menino do colegio e que conversaria com o menino pra que ele fosse o ultimo a estrar em sala de aula e o primeiro a sair,desse forma nenhum aluno via o rosto do menino, a nao ser que olhassem pra tras. O professor achou magnifica a ideia da diretoria,sabia que os alunos nao olhariam mais pra tras. Levado ao conhecimento do menino da decisao do menino ele prontamente ele prontamente aceitou a imposicao do colegio,mas com uma condicao: que ele compareceria na frente de todos os colegas do colegio,para dizer o porque daquela CICATRIZ. A turma concordou e no dia o menino entrou e dirigiu-se a frente da sala de aula e comecou a relatar: – Sabe turma,eu entendo vcs. Essa cicatriz é muito feia,mas foi assim que eu a adquiri:- Minha mae era muito pobre e pra ajudar na alimentacao da casa ela passava roupa pra fora…eu tinha por volta de 7 ou 8 anos de idade…A turma tava em silencio atenta a tudo… o menino continuou: – Alem de mim,tinha mais 3 irmaozinhos um de 4 anos,outro de 2 anos e uma irmazinha de apenas alguns dias de vida..(SILENCIO TOTAL NA SALA). Foi aí que nao sei como a nossa casa que era simples e toda de madeira comecou a pegar fogo..minha mae correu ate o quarto em que estavamos, pegou meu irmao de 4 anos o de 2 anos e eu pelo braco e nos levou pra fora,havia muita fumaca,as paredes que eram de madeira pegavam fogo e estavam muito quentes…minha colocu-me sentado no chao do lado de fora e pediu que eu ficasse ali ate ela voltar,pois minha mae tinha que voltar a casa e pear a minha irmazinha que ainda ficara no quarto em chamas..so que quando minha mae tentou entrar na casa em chamas as pessoas que estavam ali nao deixaram minha mae pegar minha irmazinha e via minha mae gritar: “minha filha esta la dentro”! Vi no rosto da minha mae o desespero,o horror e ela gritava,mas aquelas pessoas nao deixavam minha mae buscar minha irmazinha. Foi aí que decidi: Deixei meus irmaos e disse-lhes que nao saisse de la ate eu voltar,sai entre as pessoas e sem que eles percebessem eu entrei na casa…Havia muita fumaca,estava tudo muito quente,mas eu tinha que pegar minha irmazinha. Eu sabia o quarto em que ela estava. Quando cheguei ao quarto la estava ela enrrolada num lencol e chorava muito. Nesse momento vi alguma coisa caindo e entao me joguei sobre ela pra protege-la e aquela coisa quente tocou no meu rosto. (a turma estava queita,atenta ao menino e envergonhada) entao o menino continuou: Voces podem ate achar essa CICATRIZ feia,mas tem alguem la em casa que a acha linda e todos os dias quando eu chego,ela minha irmazinha a beija porque sabe que a marca do AMOR.

Pra vc que leu essa historia ate o fim, queria dizer que o mundo esta cheio de cicatrizes. Nao falo da cicatriz visivel,mas das cicatrizes que nao se veem, estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas,seja com palavras ou acoes. Ha aproximadamente 2000 anos JESUS CRISTO adquiriu algumas cicatrizes nas maos,pés,corpo e cabeca. Essas cicatrizes eram nossas, mas Ele nos protegeu e morreu em nosso lugar e ficou com todas aquelas cicatrizes. Essas tbem sao marcas DE AMOR.

Dia do beijo? Toma-toma MUAH!

FELIZ DIA DO BEIJO!
Beijar é muito bom. Apaixonada, ainda melhor. Com amor ou com paixão. Tem beijo doce, beijo faminto, beijo-mordida, molhado também, tem beijo até pra selar amizade, o famoso “selinho”. Tem os inesquecíveis, os surpreendentes, os que foram roubados e os que nos deixamos roubar. Tem beijo proibido, beijo ousado, beijo-tabu, beijo lambuzado. A gente quer todos e quantos mais inventarem. A gente quer inventar. E beijar.

http://evilaneprofedeespanhol.blogspot.com/2010/04/actividad-3-de-aprofundamiento2ano.html

Rellena los huecos con GUSTA o GUSTAN:
1. Me____________ el francés.
2. No me ____________________ las matemáticas.
3. Me ________________ los idiomas.
4. No me ________________ la geografía.
5. Me _____________________ los trabajos manuales.
6. No me ___________________ estudiar las ciencias.
7. Me _____________________ mucho hacer deberes.
8. Me ______________________ el español.
9. Me ______________________ el inglés y el dibujo.
10. Me _____________________ la ética.
11. No me ______________________ la física.
12. Me _______________ la informática y la tecnología

Gustar
"Completar los espacios en blanco"
1. A mí ___________________ el color rojo.
2. Nos ___________________ el clima templado.
3. A todos los estudiantes ___________________ sus libros nuevos.
4. ¿Te ___________________ la nueva forma de enseñanza?
5. Les ___________________ el nuevo edificio de gobierno.
6. ¿No ___________________ a usted esa idea?
7. A ella ___________________ los niños.

Gustar
"Llenar los espacios en blanco con el pronombre correcto"
1. A él no ___________________ gusta el calor.
2. A María ___________________ gustan las fiestas.
3. A los perrros ___________________ gustan los huesos.
4. A Silvia ___________________ gusta ir al cine.
5. A nosotros ___________________ gustó el viaje a Canada.
6. A Carlos ___________________ gustan las muchachas rubias.
7. A tí ___________________ gusta leer en la playa.

Gustar


Me ___________ el pastel de café y me ___________ las patatas fritas. No me ___________ los bocadillos de queso pero me ___________ los bocadillos de jamón. Las aceitunas no me ___________ nada. Me ___________ beber la sangría y me ___________ los zumos. Los pimientos no me ___________. Sí me ___________ la limonada. Los tomates no me ___________ nada. Pero los huevos me ___________. El pan sí que me ___________ pero me ___________ más el cruasán. En general me ___________ más las bebidas que la comida.

Rellena los huecos con GUSTA o GUSTAN:


1. Me ________ el helado
2. Me ________ las galletas
3. No me ________ las gambas
4. Me ________ los yogures
5. No me ________ la mantequilla
6. Me ________ el pollo
7. No me ________ los guisantes
8. Me ________ los plátanos
9. No me ________ el arroz
10. Me ________ el zumo de melocotón

Actividad 2 de aprofundamiento_2ºaño

Gustar y los verbos semejantes (ejercicio 1)
Prof. Erin M. Rebhan
I. Los miembros de la familia Soto prefieren pasar las vacaciones en diferentes lugares y les
gusta hacer diferentes actividades. Imagine que Ud. es uno de los Soto y describa las varias
actividades de la familia.
Modelo: padre / nadar: ir a la playa
A mi padre le gusta nadar. Le gusta ir a la playa.
1. padre / el océano: ir a la playa
________________________________________________________________________
2. hermanos pequeños / nadar también: ir a la playa
________________________________________________________________________
3. hermano Ernesto / hacer camping: ir a las montañas
________________________________________________________________________
4. abuelos / descansar: quedarse en casa
________________________________________________________________________
5. madre / la tranquilidad: visitar un pueblecito en la costa
________________________________________________________________________
6. hermana Elena / discotecas: pasar las vacaciones en una ciudad grande
________________________________________________________________________
7. mí / ¿?
________________________________________________________________________
II. Llene el espacio en blanco con la forma correcta del verbo entre paréntesis y el pronombre
apropiado.
1. A los chilenos ____________ _____________________ (gustar) viajar sólo en este
hemisferio.
2. A David y yo ____________ ____________________ (encantar) el chocolate.
3. ______________ _____________________ (interesar) la comida salvadoreña a Juanita
y Jorge.
4. A los chilenos ____________ _____________________ (gustar) mucho las playas.
5. A mí ___________ __________________ (aburrir) el ballet moderno.
6. Pero (a mí) ______________ ________________ (agradar) el ballet folklórico.
7. A Claudio y Carolina _____________ _____________________ (encantar) comer
carne pero a Jessica no ___________ __________________ (gustar).
8. A Álvaro y Pili __________ _____________________ (interesar) la ópera y el ballet.
9. A la tía Lila _________ __________________ (gustar) dormir solamente de noche.
10. A María José __________ _______________ (agradar) las canciones de Santana.
11. A Emily ___________ ______________ (interesar) la ropa medieval.
12. ¿A ti ____________ _________________ (gustar) sentarte en el pasillo?
13. A muchas personas ______________ _________________ (gustar) hacer paradas.
14. A mí también ___________ ________________ (gustar) los vuelos directos.
15. A nosotros no ___________ __________________ (gustar) la comida que sirven en las
clase turística, pero a Jorge ___________ _____________ (gustar) todo.
16. ¿Y qué línea aérea _________ _____________ (gustar) a Uds.?
III. Crea frases con los elementos dados.
1. su / padre / gustar / vacaciones / montañas
________________________________________________________________________
2. su / madre / encantar / cruceros
________________________________________________________________________
3. su / hermano / gustar / deportes acuáticos
________________________________________________________________________
4. nadie / gustar / viajar en autobús
________________________________________________________________________
5. Ernesto / gustar / sacar fotos
________________________________________________________________________

Actividad de aprofundamiento_2ºaño

1) Completa los diálogos con el pronombre complemento directo adecuado:
a)  ¿Recibieron la correspondencia?
 Sí, ________ recibieron.

b)  ¿Compraste las camisas?
 Sí, _________ compré.

c)  ¿Leíste el libro?
 No, no ______ leí.

d)  ¿Enviaste los documentos?
 No, no ________ envié.

e)  ¿Pretendes vender el coche?
 Sí, pretendo ___________________.

f)  ¿Vas a explicar el chiste?
 Sí, voy a ______________________.

g)  ¿Estás haciendo la comida?
 Sí, _________________.

h)  ¿Quieres que te lo dé?
 Sí, por favor, _____________________.

2) Vuelve a escribir las siguientes frases sustituyendo las palabras en negrita por el pronombre directo correspondiente, según el modelo.
Vi a Fernando ayer.
Lo vi ayer.
a) No compré el libro.
b) ¿Guardaste las carpetas?
c) Esperaré a Carlos en la cafetería.
d) ¿Encontraste la agenda?
e) Voy a explicar este asunto.
f) Estaba contando las páginas.

3) Vuelve a escribir las siguientes frases sustituyendo los complementos destacados por el pronombre adecuado.
a) ¿Quién trajo los apuntes para ti?
b) Regalaron flores a tu abuela.
c) No digas eso a tu padre.
d) Compramos una pulsera a Rosa.
e) Diga a su amigo que venga

4) Completa las siguientes frases con los pronombres complemento adecuados.
a) Voy a terminar esta carta y luego __________ enviaré.
b) ¿Conoces a Jorge Gómez? No, no __________ conozco.
c) Te presto mi diccionario si __________ hace falta.
d) Tengo un nuevo profesor de Inglés, __________ conocerás mañana.
e) Mi padre no comprende el problema. Más tarde __________ explicaré el asunto.
f) Mis primos viven en Barcelona. Espero ver__________ en las vacaciones.

5) Sustituye las palabras destacadas por los pronombres complemento correspondientes.
a) Alberto regaló a su sobrino un equipo de sonido.
b) ¿Mostraste tu vestido a Eugenia?
c) Ana entregó los documentos al cliente.
d) Devolví a mi amiga los zapatos que me prestó.
e) ¿Devolviste los discos a Fernando?
f) Daré el reloj a mi hermano.

6) Subraya la forma pronominal que completa adecuadamente cada frase.
a) Le presté mi/mía bicicleta a Julio porque la su/suya se rompió.
b) Tus/tuyos deportes favoritos son el tenis y el remo.
c) Mis/mías entradas para el concierto están aquí. ¿Dónde están las tus/tuyas?
d) Suya/su presentación fue aplaudida por todos.

7) Completa los huecos con el posesivo adecuado:
a) ¿Estos libros nuevos son __________, Juana? Los he encontrado en la mesa del comedor.
b) __________ padres quieren que yo sea ingeniero, pero no me gusta nada esta profesión.
c) Nunca tenemos tiempo para hacer __________ tareas.
d) Mis tíos piensan que __________ hijos son las mejores personas del mundo. Se equivocan, pues __________ comportamiento indica todo lo contrario.
e) Vosotras terminasteis __________ trabajo muy temprano, sin embargo, el __________ se nos hizo interminable.
f) Estos pantalones no son __________, son __________.
g) Sra. Martínez, ¿esta bufanda es __________?
h) ¿Pues decirles a __________ hermanos que yá están listos los resultados de __________ exámenes.

8)Instrucciones: Sustituya los sustantivos que sirven como complemento directo e indirecto con sus respectivos pronombres. A menos que usted desee lo contrario, es preferible que construya sus oraciones utilizando el presente de indicativo.
Modelo
Marta y Antonio/traer/las bebidas/a nosotros Marta y Antonio (Ellos) nos las traen.
1. yo/enviar/la carta/a Juan
______________________________________________________
2. usted/entregar/el auto/a la chica
_______________________________________________________
3. vosotros/ofrecer/bebidas/a los invitados
______________________________________________________
4. tú/derrochar/electricidad
______________________________________________________
5. Pepe/no dar/la solicitud/a sus amigas
_______________________________________________________
6. ustedes/beber/el agua
________________________________________________________
7. el detective/entregar/la evidencia/al juez (judge)
________________________________________________________
8. nosotros/elegir/el curso/para ti
_________________________________________________________
9. los estudiantes/buscar/los papeles/para la maestra
__________________________________________________________
10. Susana/traer el informe/para mí
___________________________________________________________
11. el camarero/servir/el flan/a los niños
____________________________________________________________
12. ellos/servir/la cena/a las chicas ____________________________________________________________
13. Berta y yo/pedir/la cuenta/al mesero
_____________________________________________________________
14. ustedes/decir/mentiras (lies)/a nosotros
______________________________________________________________
15. tú/traer/el pañuelo/a Matilde
______________________________________________________________

quinta-feira, 8 de abril de 2010

ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL

A estratificação social indica a existência de diferenças, de desigualdades entre pessoas de uma determinada sociedade. Ela indica a existência de grupos de pessoas que ocupam posições diferentes.
São três os principais tipos de estratificação social:

Estratificação econômica: baseada na posse de bens materiais, fazendo com que haja pessoas ricas, pobres e em situação intermediária;
Estratificação política: baseada na situação de mando na sociedade (grupos que têm e grupos que não têm poder);
Estratificação profissional: baseada nos diferentes graus de importância atribuídos a cada profissional pela sociedade. Por exemplo, em nossa sociedade valorizamos muito mais a profissão de advogado do que a profissão de pedreiro.
A estratificação social é a separação da sociedade em grupos de indivíduos que apresentam características parecidas, como por exemplo: negros, brancos, católicos, protestantes, homem, mulher, pobres, ricos, etc.
A estratificação é fruto das desigualdades sociais, ou seja, existe estratificação porque existem desigualdades.

Podemos perceber a desigualdade em diversas áreas:
Oportunidade de trabalho
Cultura / lazer
Acesso aos meios de informação
Acesso à educação
Gênero (homem/mulher)
Raça
Religião
Economia (rico/pobre)
A estratificação social esteve presente em todas as épocas: desde os primeiros grupos de indivíduos (homens das cavernas) até nossos tempos. Ela apenas mudou de forma, de intensidade, de causas. A Revolução Industrial e a transformação dos sistemas econômicos contribuíram para que as questões sobre a desigualdade social fossem melhor visualizadas, discutidas e percebidas, principalmente depois do advento do capitalismo, tornando-as mais evidentes. Umas das características fundamentais que distingue nossa sociedade das antigas é a possibilidade de mobilidade social. Diferentemente da sociedade medieval na qual quem nascesse servo, morreria servo, e na qual não era possível lutar por direitos e por uma oportunidade de mudar de classe. Na sociedade ocidental contemporânea, por exemplo, isto já é possível, e a mobilidade social se dá especialmente como consequência dos investimentos em educação, dos investimentos de formação e capacitação para o trabalho, que podem vir tanto do Estado quanto da própria iniciativa social. Em muitas ocasiões, a mobilidade social pode ser reivindicada por meio de movimentos sociais que, em sua maioria, reivindicam legitimidade diante da posição marginal de poder em que se encontram na sociedade.


ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL, MOBILIDADE SOCIAL E DESIGUALDADE SOCIAL

As desigualdades sociais são nitidamente perceptíveis no
nosso cotidiano. Basta sairmos às ruas para notar, de um lado, uma
grande massa de pessoas que, embora diferentes entre si, revelam
certa semelhança e, de outro, uma minoria que se destaca claramente
da grande massa. Essas diferenças aparecem, num primeiro plano,
vinculadas às coisas materiais, ou seja, à roupa que se usa, ao modo de
se locomover a pé ou de carro-, etc. Mas existem outras desigualdades
que não se expressam tão claramente: as que estão relacionadas com a
religião, com os conhecimentos, profissões, com o sexo ou a raça.

ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL

l. As castas
O sistema de castas é uma das formas específicas de
organização social em muitos lugares e tempos. No mundo antigo,
temos uma série de exemplos da organização em castas (Grécia, China,
etc.). Mas é na índia que, temos a expressão mais acabada desse
sistema. Desde há muito, a Índia se organizou em um sistema de
castas, em que a hierarquização se dá com base na hereditariedade e
nas profissões. Esse sistema é muito rígido e fechado
Pode-se esquematizar a estratificação social indiana pela
seguinte pirâmide social de casta:
• brâmanes, sacerdotes e mestres da erudição sacra. A eles compete
preservar a ordem social sob a orientação divina.
• xátrias, guerreiros que formam a aristocracia militar; entre eles estão
governantes de origem principesca, que têm a função de proteger a
ordem social e o sagrado saber.
• váixás, a terceira grande casta, são os comerciantes, os artesãos, os
camponeses.
• sudras executam os trabalhos manuais e as ocupações servis de toda
espécie e constituem a casta mais baixa; é seu dever servir
pacificamente às três castas superiores.
• parías (abaixo da pirâmide social), grupo de miseráveis, sem direito a
quaisquer privilégios, sem profissão definida e que só inspiram asco e
repugnância às demais castas; vivem da piedade alheia; por serem
considerados impuros, não podem banhar-se no rio Ganges (o que é
permitido às outras castas), nem ler os Vedas, que são os livros Sagrados
dos hindus. Os párias aceitam o seu lugar na sociedade e se conformam
com a imutabilidade de sua situação (por mais desprezível e inferior que
seja) por acreditar na transmigração da alma, isto é, acreditam numa outra
vida, em que poderão ocupar uma posição social melhor.
O sistema de castas caracteriza-se por relações muito estanques, e
a posição dos indivíduos é definida pela herança, isto é, quem nasce numa
casta não tem como sair dela e passar para outra. Não há mobilidade nesse
sistema. Assim, a hereditariedade (transmissão da situação), a endogamia
(casamentos só no interior da casta), além da questão da alimentação (as
pessoas só podem se alimentar junto com os membros da sua própria casta e
com alimentos recomendados e preparados por ela mesma) e do fato de não
poder haver contato físico entre membros das castas inferiores e superiores,
são os elementos mais visíveis dessa relação.
Entretanto, há uma mudança. E isso acontece também no
sistema de castas. Alguns costumes, os ritos e as crenças dos
brâmanes, por exemplo, são adotados pelas castas inferiores.
Com a urbanização e a industrialização crescentes, e com a
introdução de padrões comportamentais ocidentalizados, tem levado
elementos oriundos de castas diferentes, os xátrias, os vaixás, a saírem da
índia para negociar, assim eles não são vistos como pertencente a uma
casta determinada, mas, com um indivíduo em negócio ou um diplomata.
O sistema de castas indiano sofreu algumas mudanças, e
atualmente, em que a questão da riqueza não tem uma relação direta
com a casta na qual se está inserido. Assim, um indivíduo de uma
casta inferior pode ter muitas posses, mas esses bens não o
introduzem numa casta superior nem lhe dão maior autoridade
dentro do sistema de castas, embora confira poder econômico,
trazendo-lhe outra forma de distinção(fora).
No final do século XX, os grandes centros, principalmente
Nova Délhi e Calcutá, a abolição desse sistema vem sendo processada
gradativamente. Entretanto, ele ainda é rígido nas aldeias. Por influência
da religião, o sistema de castas está arraigado no íntimo de cada hindu,
sendo difícil desmontá-lo.
Em teoria, o sistema de castas foi abolido oficialmente no país
em 1947. Basta, porém, andar pela Índia para constatar que o decreto
de 1947 nada significa socialmente. A lei das castas sociais persiste. Os
indianos das castas superiores não aceitam perder o privilégio,
submetendo os parias aos empregos mais subalternos, como
limpadores de fossas e lavadores de cadáveres.

2. OS ESTAMENTOS OU ESTADOS
Estamentos ou estado é uma camada social semelhante à casta,
porém mais aberta. Na sociedade estamental a mobilidade social vertical
ascendente é difícil, mas não impossível como na sociedade de castas.
Na sociedade feudal os indivíduos só muito raramente
conseguiam ascender socialmente. Essa ascensão era possível em alguns
casos: quando a Igreja recrutava, em certas ocasiões, seus membros
entre os mais pobres; quando os servos eram emancipados por seus
senhores; caso o rei conferisse um título de nobreza a um homem do
povo; ou, ainda, se a filha de um rico comerciante se casasse com um
nobre, tornando-se, assim, também membro da aristocracia. Eram
situações difíceis de acontecer; normalmente as pessoas permaneciam no
estamento em que haviam nascido.
A pirâmide social do estamento durante o feudalismo
apresentava-se da seguinte maneira: (l. nobreza a alto clero, 2.
comerciantes, adesões e baixo clero, 3. servos)
A possibilidade de mobilidade de um estamento para
outro existia, mas era muito controlada, ainda que factível - alguns
chegaram a conseguir títulos de nobreza, o que, no entanto, não
significava obter o bem maior, que era a terra. Ela era à base de toda
riqueza e poder na sociedade feudal, tornando os indivíduos livres e
poderosos. A propriedade da terra definia o prestígio e poder dos
indivíduos. Os que não a possuíam eram dependentes, econômica e
politicamente, além de socialmente inferiores.
O que explica, entretanto, a relação entre os estamentos é
sempre uma relação de reciprocidade. No caso da sociedade feudal,
existia sempre uma série de obrigações dos servos para com os
senhores (trabalho) edestes para com os servos (proteção), ainda que
camponeses e servos estivessem sempre em situação de inferioridade.
Sem nenhuma dúvida, a organização social baseada em
estamentos também produz, como na sociedade de castas, uma
situação de privilégio para alguns indivíduos. No caso da sociedade
estamental, os privilégios estavam diretamente ligados à honra e a terra.
Aqueles que dominavam (a nobreza e o clero) eram os que se situavam
melhor no código de honrarias que vigorava naquela sociedade.

3. AS CLASSES SOCIAIS
As classes sociais expressam, no sentido mais preciso, a forma
como as desigualdades se estruturam nas sociedades capitalistas.
KarI Marx foi quem procurou colocar no centro de sua análise a
questão das classes. Para ele, dependendo de cada situação histórica, pode-se
encontrar muitas classes no interior dessas sociedades. Entretanto, pelo
fato de serem capitalistas, isto é, de serem regidas por relações em que o
capital e o trabalho assalariado são dominantes, em que a propriedade privada
é o fundamento e o bem maior a ser preservado, pode-se afirmar que existem
duas classes fundamentais a burguesia (que personifica o capital) e o
proletariado (que personifica o trabalho assalariado).
Essa desigualdade se explica porque são diferentes as relações
que as pessoas mantêm com os elementos de produção (trabalho e meios
de produção). O prestígio social está associado às relações entre as
pessoas e os elementos da produção: os proprietários dos meios de
produção sempre gozam de maior prestígio social do que os trabalhadores.

MOBILIDADE SOCIAL

Mobilidade social é a mudança de posição social de uma
pessoa num determinado sistema de estratificação social.

Em maio de 1953, Lourenço Carvalho de Oliveira, nascido na
pequena aldeia de Vigia, no norte de Portugal, desembarcou no porto de
Santos, depois de onze dias de viagem na terceira classe do Vera Cruz. Em
sua terra deixara a mulher e três filhos pequenos, vivendo graças à
solidariedade de parentes e vizinhos. Foi morar de favor na casa de um
primo e arrumou emprego como ajudante num bar. Economizou muito,
mandou buscar a família e conseguiu, depois de anos de trabalho e
privações, abriu uma pequena venda em sociedade com um amigo. O
negócio foi crescendo: primeiro uma mercearia, depois um mercado, a
seguir outro e mais outro. Agora, 35 anos depois de chegar ao Brasil, o sr.
Lourenço é dono de uma grande rede de supermercados, tendo se tomado
um dos mais influentes membros da Associação Comercial. Seus filhos têm
curso superior e um deles é professor na Universidade de São Paulo.
Esse caso mostra que os indivíduos, numa sociedade
capitalista, estratificada em classes sociais, podem não ocupar um
mesmo status durante toda a vida. É possível que alguns deles, que
integram a camada de baixa renda (classe C), passem a integrar a de
renda média (classe B). Por outro lado, alguns indivíduos da camada de
alta renda (classe A), por algum acontecimento, podem ver sua renda
diminuída, passando a integrar a camada B ou C.

Tipos de mobilidade social

Vertical poder ser:
- ascendente(subida) - quando a pessoa melhora sua posição no
sistema de estratificação social, passando a integrar um grupo em geral
economicamente superior ao de seu grupo anterior;
- descentente(descida) - quando a pessoa piora sua posição no
sistema de estratificação social, passando a integrar um grupo em geral
economicamente inferior.

O filho de um operário que, pelo estudo, passa a fazer parte
da classe média é um exemplo de ascensão social. A falência e o
consequente empobrecimento de um comerciante, por outro lado, é um
exemplo de queda social.

HORIZONTAL
Uma pessoa que muda de posição dentro do mesmo grupo
social. Ex: Um jovem cientista(bolsista) que pretende ser um
dentista(prestigio e mais rendimentos). A situação mostra uma pessoa
que experimentou alguma mudança de posição social, mas que, apesar
disso, permaneceu na mesma classe social.


FACILIDADES, OPORTUNIDADES E RESTRIÇÕES.

O fenômeno da mobilidade social varia de sociedade para
sociedade. Em algumas sociedades ela ocorre de maneira mais fácil; em
outras, quase inexiste no sentido vertical ascendente. Em geral é mais fácil
ascender socialmente em São Paulo do que numa cidade do Nordeste.
A mobilidade social ascendente também é mais comum na
sociedade americana do que no Brasil. Esse tipo de mobilidade é mais
intenso numa sociedade aberta, democrática - como os Estados Unidos
-, do que numa sociedade aristocrática por tradição, como a Inglaterra.
Entretanto, é bom esclarecer que, numa sociedade capitalista
mais aberta, dividida em classes sociais, embora a mobilidade social vertical
ascendente possa ocorrer mais facilmente do que em sociedades fechadas,
ela não se dá de maneira igual para todos os indivíduos. A ascensão social
depende muito da origem de classe de cada indivíduo.
Alguém que nasce e vive numa camada social elevada tem
mais oportunidade e condições de se manter nesse nível, ascender
ainda mais e se sair melhor do que os originários das camadas
inferiores. Isso pode ser facilmente verificado no caso dos pretendentes
aos cursos universitários. Aqueles que desde o início de sua vida
escolar frequentaram boas escolas e, além disso, estudaram em
cursinhos preparatórios de boa qualidade têm mais possibilidade de
aprovação no vestibular das universidades não pagas, federais e
estaduais. É por isso que a maioria dos alunos das melhores
universidades são originários da classe média e da classe alta.
Alguém que nasce e vive numa camada social elevada tem mais
oportunidade e condições de se manter nesse nível, ascender ainda mais e
se sair melhor do que os originários das camadas inferiores.

FONTE: WIKIPÉDIA
PORTALIMPACTO.COM.BR


ATIVIDADE

01. (UFBA/2002) Leia o texto abaixo e indique a alternativa que você
considera correta:

DESIGUAIS NA VIDA E NA MORTE
Jurandir Freire Costa
A morte de Ayrton Senna comoveu o país. O desalento foi
geral. Independentemente do "big carnival" da mídia, todos perguntavam
o que Senna significava para milhões de brasileiros. Por que a perda
parecia tão grande? O que ia embora com ele?
Dias depois, uma mulher morreu atropelada na avenida das
Américas, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Ficou esendinda na estrada
por duas horas. Como um "vira-lata", disse um jornalista horrorizado
com a cena! Nesse meio tempo, os carros passaram por cima do corpo,
esmagando-o de tal modo que a identificação só foi possível pelas
impressões digitais. Chamava-se Rosilene de Almeida, tinha 38 anos,
estava grávida e era empregada doméstica.
(...) pode-se dizer, de um lado, o sucesso, o dinheiro, a
excelência profissional, enfim tudo o que a maioria acha que deu certo e
deveria ser a cara do Brasil, do outro a desqualificação, o anonimato, a
pobreza e a promessa, na barriga, de mais uma vida severina.
O brasileiro quer ser visto como sócio do primeiro clube e não do
segundo. Senna era um sonho nacional, a imagem mesma da chamada classe
social "vencedora"; Rosilene era "o que só se é quando nada mais se pode
ser", e que, portanto, pode deixar de existir sem fazer falta. Luto e tristeza por
um; desprezo e indiferença por outro. Duas vidas brasileiras sem denominador
comum, exceto a desigualdade que as separa, na vida como na morte.
Folha S.Paulo, 1994, p.6-15.

A desigualdade apontada no texto acima é:

a) Decorrente das oportunidades que existem, onde uns conseguem
aproveitar e outros não.
b) Resultado das diferentes possibilidades de mobilidade social que
existem para os homens e as mulheres na nossa sociedade.
c) Resultado de relações sociais de exploração e da participação
desigual na apropriação da riqueza gerada pela sociedade.
d) Resultado da posição que as pessoas ocupam na hierarquização da
sociedade em função das atividades profissionais que possuem.
e) Resultado da maior capacidade intelectual e da aptidão pessoal de
alguns em relação a outros.

02. (UEL/2004) Em 1840, o francês Aléxis de Tocqueville, impressionado com o
que viu em viagem aos Estados Unidos, escreveu que nos EUA, "a qualquer
momento, um serviçal pode se tornar um senhor". Por sua vez, o escritor
brasileiro Luiz Fernando Veríssimo, autor de O analista de Bagé, disse, em 1999,
ao se referir à situação social no Brasil: "tem gente se agarrando a poste para não
cair na escala social e sequestrando elevador para subir na vida". As citações
anteriores se referem diretamente a qual fenômeno social?

a) Ao da estratificação, que diz respeito a uma forma de organização
que se estrutura por meio da divisão da sociedade em estratos ou
camadas sociais distintas, conforme algum tipo de critério estabelecido.
b) Ao de status social, que diz respeito a um conjunto de direitos e
deveres que marcam e diferenciam a posição de uma pessoa em suas
relações com as outras.
c) Ao dos papéis sociais, que se refere ao conjunto de comportamentos
que os grupos e a sociedade em geral esperam que os indivíduos
cumpram de acordo com o status que possuem.
d) Ao da mobilidade social, que se refere ao movimento, à mudança de
lugar de indivíduos ou grupos num determinado sistema de
estratificação.
e) Ao da massificação, que remete à homogeneização das condutas,
das reações, desejos e necessidades dos indivíduos, sujeitando-os às idéias e objetos veiculados pelos sistemas midiáticos.

03.Diferencie Estratificação Social de Mobilidade Social.

04. Quais os tipos de estratificação Social? Explique.

05. Desenhe a Pirâmide Social: das Classes Sociais, dos Estamentos e das Castas.

06. Relacione Estratificação com as Desigualdades Sociais.

07. “Umas das características fundamentais que distingue nossa sociedade das antigas é a possibilidade de mobilidade social.” Cite um exemplo para esta afirmativa.

08. Quais os tipos de Mobilidade Social?

09. “A mobilidade social ascendente também é mais comum na
sociedade americana do que no Brasil.” Explique .


Bons Estudos...

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Revolução Industrial

A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.

Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era agrícola foi superada, a máquina foi suplantando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.

Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.


Antes da Revolução Industrial, a atividade produtiva era artesanal e manual (daí o termo manufatura), no máximo com o emprego de algumas máquinas simples. Dependendo da escala, grupos de artesãos podiam se organizar e dividir algumas etapas do processo, mas muitas vezes um mesmo artesão cuidava de todo o processo, desde a obtenção da matéria-prima até à comercialização do produto final. Esses trabalhos eram realizados em oficinas nas casas dos próprios artesãos e os profissionais da época dominavam muitas (se não todas) etapas do processo produtivo.

Com a Revolução Industrial os trabalhadores perderam o controle do processo produtivo, uma vez que passaram a trabalhar para um patrão (na qualidade de empregados ou operários), perdendo a posse da matéria-prima, do produto final e do lucro. Esses trabalhadores passaram a controlar máquinas que pertenciam aos donos dos meios de produção os quais passaram a receber todos os lucros. O trabalho realizado com as máquinas ficou conhecido por maquinofatura.

Esse momento de passagem marca o ponto culminante de uma evolução tecnológica, econômica e social que vinha se processando na Europa desde a Baixa Idade Média, com ênfase nos países onde a Reforma Protestante tinha conseguido destronar a influência da Igreja Católica: Inglaterra, Escócia, Países Baixos, Suécia. Nos países fiéis ao catolicismo, a Revolução Industrial eclodiu, em geral, mais tarde, e num esforço declarado de copiar aquilo que se fazia nos países mais avançados tecnologicamente: os países protestantes.

De acordo com a teoria de Karl Marx, a Revolução Industrial, iniciada na Grã-Bretanha, integrou o conjunto das chamadas Revoluções Burguesas do século XVIII, responsáveis pela crise do Antigo Regime, na passagem do capitalismo comercial para o industrial. Os outros dois movimentos que a acompanham são a Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa que, sob influência dos princípios iluministas, assinalam a transição da Idade Moderna para a Idade Contemporânea. Para Marx, o capitalismo seria um produto da Revolução Industrial e não sua causa.

Com a evolução do processo, no plano das Relações Internacionais, o século XIX foi marcado pela hegemonia mundial britânica, um período de acelerado progresso econômico-tecnológico, de expansão colonialista e das primeiras lutas e conquistas dos trabalhadores. Durante a maior parte do período, o trono britânico foi ocupado pela rainha Vitória (1837-1901), razão pela qual é denominado como Era Vitoriana. Ao final do período, a busca por novas áreas para colonizar e descarregar os produtos maciçamente produzidos pela Revolução Industrial produziu uma acirrada disputa entre as potências industrializadas, causando diversos conflitos e um crescente espírito armamentista que culminou, mais tarde, na eclosão, da Primeira Guerra Mundial (1914).

O pioneirismo do Reino Unido


O Reino Unido foi pioneiro no processo da Revolução Industrial por diversos fatores:

  • Pela aplicação de uma política econômica liberal desde meados do século XVIII. Antes da liberalização econômica, as atividades industriais e comerciais estavam cartelizadas pelo rígido sistema de guildas, razão pela qual a entrada de novos competidores e a inovação tecnológica eram muito limitados. Com a liberalização da indústria e do comércio ocorreu um enorme progresso tecnológico e um grande aumento da produtividade em um curto espaço de tempo.
  • O processo de enriquecimento britânico adquiriu maior impulso após a Revolução Inglesa, que forneceu ao seu capitalismo a estabilidade que faltava para expandir os investimentos e ampliar os lucros.
  • A Grã-Bretanha firmou vários acordos comerciais vantajosos com outros países. Um desses acordos foi o Tratado de Methuen, celebrado com a decadência da monarquia absoluta portuguesa, em 1703, por meio do qual conseguiu taxas preferenciais para os seus produtos no mercado português.
  • A Grã-Bretanha possuía grandes reservas de ferro e de carvão mineral em seu subsolo, principais matérias-primas utilizadas neste período. Dispunham de mão-de-obra em abundância desde a Lei dos Cercamentos de Terras, que provocou o êxodo rural. Os trabalhadores dirigiram-se para os centros urbanos em busca de trabalho nas manufaturas.
  • A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, adquirir matérias-primas e máquinas e contratar empregados.

Para ilustrar a relativa abundância do capital que existia na Inglaterra, pode se constatar que a taxa de juros no final do século XVIII era de cerca de 5% ao ano; já na China, onde praticamente não existia progresso econômico, a taxa de juros era de cerca de 30% ao ano.

O liberalismo de Adam Smith


As novidades da Revolução Industrial trouxeram muitas dúvidas. O pensador escocês Adam Smith procurou responder racionalmente às perguntas da época. Seu livro A Riqueza das Nações (1776) é considerado uma das obras fundadoras da ciência econômica. Ele dizia que o egoísmo é útil para a sociedade. Seu raciocínio era este: quando uma pessoa busca o melhor para si, toda a sociedade é beneficiada. Exemplo: quando uma cozinheira prepara uma deliciosa carne assada, você saberia explicar quais os motivos dela? Será porque ama o seu patrão e quer vê-lo feliz ou porque está pensando, em primeiro lugar, nela mesma ou no pagamento que receberá no final do mês? De qualquer maneira, se a cozinheira pensa no salário dela, seu individualismo será benéfico para ela e para seu patrão. E por que um açougueiro vende uma carne muito boa para uma pessoa que nunca viu antes? Porque deseja que ela se alimente bem ou porque está olhando para o lucro que terá com futuras vendas? Graças ao individualismo dele o freguês pode comprar boa carne. Do mesmo jeito, os trabalhadores pensam neles mesmos. Trabalham bem para poder garantir seu salário e emprego.

Portanto, é correto afirmar que os capitalistas só pensam em seus lucros. Mas, para lucrar, têm que vender produtos bons e baratos. O que, no fim, é ótimo para a sociedade.

Então, já que o individualismo é bom para toda a sociedade, o ideal seria que as pessoas pudessem atender livremente a seus interesses individuais. E, para Adam Smith, o Estado é quem atrapalhava a liberdade dos indivíduos. Para o autor escocês, "o Estado deveria intervir o mínimo possível sobre a economia". Se as forças do mercado agissem livremente, a economia poderia crescer com vigor. Desse modo, cada empresário faria o que bem entendesse com seu capital, sem ter de obedecer a nenhum regulamento criado pelo governo. Os investimentos e o comércio seriam totalmente liberados. Sem a intervenção do Estado, o mercado funcionaria automaticamente, como se houvesse uma "mão invisível" ajeitando tudo. Ou seja, o capitalismo e a liberdade individual promoveria o progresso de forma harmoniosa.


Principais avanços tecnológicos


Século XVII

Século XVIII

Século XIX

O motor a vapor

Um motor a vapor.

As primeiras máquinas a vapor foram construídas na Inglaterra durante o século XVIII. Retiravam a água acumulada nas minas de ferro e de carvão e fabricavam tecidos. Graças a essas máquinas, a produção de mercadorias aumentou muito. E os lucros dos burgueses donos de fábricas cresceram na mesma proporção. Por isso, os empresários ingleses começaram a investir na instalação de indústrias.

As fábricas se espalharam rapidamente pela Inglaterra e provocaram mudanças tão profundas que os historiadores atuais chamam aquele período de Revolução Industrial. O modo de vida e a mentalidade de milhões de pessoas se transformaram, numa velocidade espantosa. O mundo novo do capitalismo, da cidade, da tecnologia e da mudança incessante triunfou.

As máquinas a vapor bombeavam a água para fora das minas de carvão. Eram tão importantes quanto as máquinas que produziam tecidos.

As carruagens viajavam a 12 km/h e os cavalos, quando se cansavam, tinham de ser trocados durante o percurso. Um trem da época alcançava 45 km/h e podia seguir centenas de quilômetros. Assim, a Revolução Industrial tornou o mundo mais veloz. Como essas máquinas substituiam a força dos cavalos, convencionou-se em medir a potência desses motores em HP (do inglês horse power ou cavalo-força).

A classe trabalhadora

A produção manual que antecede à Revolução Industrial conheceu duas etapas bem definidas, dentro do processo de desenvolvimento do capitalismo:

  • O artesanato foi a forma de produção industrial característica da Baixa Idade Média, durante o renascimento urbano e comercial, sendo representado por uma produção de caráter familiar, na qual o produtor (artesão) possuía os meios de produção (era o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalhava com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento final; ou seja não havia divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum produto. Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante, porém não assalariado, pois realizava o mesmo trabalho pagando uma “taxa” pela utilização das ferramentas.
    • É importante lembrar que nesse período a produção artesanal estava sob controle das corporações de ofício, assim como o comércio também se encontrava sob controle de associações, limitando o desenvolvimento da produção.
  • A manufatura, que predominou ao longo da Idade Moderna e na Antiguidade Clássica, resultou da ampliação do mercado consumidor com o desenvolvimento do comércio monetário. Nesse momento, já ocorre um aumento na produtividade do trabalho, devido à divisão social da produção, onde cada trabalhador realizava uma etapa na confecção de um único produto. A ampliação do mercado consumidor relaciona-se diretamente ao alargamento do comércio, tanto em direção ao oriente como em direção à América. Outra característica desse período foi a interferência do capitalista no processo produtivo, passando a comprar a matéria-prima e a determinar o ritmo de produção.

A partir da máquina, fala-se numa primeira, numa segunda e até terceira e quarta Revoluções Industriais. Porém, se concebermos a industrialização como um processo, seria mais coerente falar-se num primeiro momento (energia a vapor no século XVIII), num segundo momento (energia elétrica no século XIX) e num terceiro e quarto momentos, representados respectivamente pela energia nuclear e pelo avanço da informática, da robótica e do setor de comunicações ao longo dos séculos XX e XXI (aspectos, porém, ainda discutíveis).

Na esfera social, o principal desdobramento da revolução foi a transformação nas condições de vida nos países industriais em relação aos outros países da época, havendo uma mudança progressiva das necessidades de consumo da população conforme novas mercadorias foram sendo produzidas.

A Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida do trabalhador braçal, provocando inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades. Criando enormes concentrações urbanas; a população de Londres cresceu de 800 000 habitantes em 1780 para mais de 5 milhões em 1880, por exemplo. Durante o início da Revolução Industrial, os operários viviam em condições horríveis se comparadas às condições dos trabalhadores do século seguinte. Muitos dos trabalhadores tinham um cortiço como moradia e ficavam submetidos a jornadas de trabalho que chegavam até a 80 horas por semana. O salário era medíocre (em torno de 2.5 vezes o nível de subsistência) e tanto mulheres como crianças também trabalhavam, recebendo um salário ainda menor.

A produção em larga escala e dividida em etapas iria distanciar cada vez mais o trabalhador do produto final, já que cada grupo de trabalhadores passava a dominar apenas uma etapa da produção, mas sua produtividade ficava maior. Como sua produtividade aumentava os salários reais dos trabalhadores ingleses aumentaram em mais de 300% entre 1800 até 1870. Devido ao progresso ocorrido nos primeiros 90 anos de industrialização, em 1860 a jornada de trabalho na Inglaterra já se reduzia para cerca de 50 horas semanais (10 horas diárias em cinco dias de trabalho por semana).

Horas de trabalho por semana para trabalhadores adultos nas indústrias têxteis:

  • 1780 - em torno de 80 horas por semana
  • 1820 - 67 horas por semana
  • 1860 - 53 horas por semana
  • 2007 - 46 horas por semana

Segundo os socialistas, o salário, medido a partir do que é necessário para que o trabalhador sobreviva (deve ser notado de que não existe definição exata para qual seja o "nível mínimo de subsistência"), cresceu à medida que os trabalhadores pressionam os seus patrões para tal, ou seja, se o salário e as condições de vida melhoraram com o tempo, foi graças à organização e aos movimentos organizados pelos trabalhadores.

Movimentos

Alguns trabalhadores, indignados com sua situação, reagiam das mais diferentes formas, das quais se destacam:

Movimento Ludista (1811-1812)

Ver artigo principal: Ludismo

Reclamações contra as máquinas inventadas após a revolução para poupar a mão-de-obra já eram normais. Mas foi em 1811 que o estopim estourou e surgiu o movimento ludista, uma forma mais radical de protesto. O nome deriva de Ned Ludd, um dos líderes do movimento. Os luditas chamaram muita atenção pelos seus atos. Invadiram fábricas e destruíram máquinas, que, segundo os luditas, por serem mais eficientes que os homens, tiravam seus trabalhos, requerendo, contudo, duras horas de jornada de trabalho. Os manifestantes sofreram uma violenta repressão, foram condenados à prisão, à deportação e até à forca. Os luditas ficaram lembrados como "os quebradores de máquinas".

Anos depois os operários ingleses mais experientes adotaram métodos mais eficientes de luta, como a greve e o movimento sindical.

Movimento Cartista (1837-1848)

Em seqüência veio o movimento "cartista", organizado pela "Associação dos Operários", que exigia melhores condições de trabalho como:

Este movimento lutou ainda pelos direitos políticos, como o estabelecimento do sufrágio universal (apenas para os homens, nesta época) e extinção da exigência de propriedade para se integrar ao parlamento e o fim do voto censitário. Esse movimento se destacou por sua organização, e por sua forma de atuação, chegando a conquistar diversos direitos políticos para os trabalhadores.

As "trade-unions"

Os empregados das fábricas também formaram associações denominadas trade unions, que tiveram uma evolução lenta em suas reivindicações. Na segunda metade do século XIX, as trade unions evoluíram para os sindicatos, forma de organização dos trabalhadores com um considerável nível de ideologização e organização, pois o século XIX foi um período muito fértil na produção de idéias antiliberais que serviram à luta da classe operária, seja para obtenção de conquistas na relação com o capitalismo, seja na organização do movimento revolucionário cuja meta era construir o socialismo objetivando o comunismo. O mais eficiente e principal instrumento de luta das trade unions era a greve.

Saúde e bem-estar econômico

Estudos sobre as variações na altura média dos homens no norte da Europa, sugerem que o progresso econômico gerado pela industrialização demorou varias décadas até beneficiar a população como um todo. Eles indicam que, em média, os homens do norte europeu durante o início da Revolução Industrial eram 7,6 centímetros mais baixos que os que viveram 700 anos antes, na Alta Idade Média. É estranho que a altura média dos ingleses tenha caído continuamente durante os anos de 1100 até o início da revolução industrial em 1780, quando a altura média começou a subir. Foi apenas no início do século XX que essas populações voltaram a ter altura semelhante às registradas entre os séculos IX e XI[2]. A variação da altura média de uma população ao longo do tempo é considerada um indicador de saúde e bem-estar econômico.

A industrialização na Europa: a partir de 1815

Até 1850, a Inglaterra continuou dominando o primeiro lugar entre os países industrializados. Embora outros países já contassem com fábricas e equipamentos modernos, esses eram considerados uma "miniatura de Inglaterra", como por exemplo os vales de Ruhr e Wupper na Alemanha, que eram bem desenvolvidos, porém não possuíam a tecnologia das fábricas inglesas.

Na Europa, os maiores centros de desenvolvimento industrial, na época, eram as regiões mineradoras de carvão; lugares como o norte da França, nos vales do Rio Sambre e Meuse, na Alemanha, no vale de Ruhr, e também em algumas regiões da Bélgica. A Alemanha nessa época ainda não havia sido unificada. Eram 39 pequenos reinos e dentre esses a Prússia, que liderava a Revolução Industrial. A Alemanha se unificou em 1871, quando a Prússia venceu a Guerra Franco-Prussiana.

Fora estes lugares, a industrialização ficou presa:

De 1830 a 1929 : A Expansão pelo mundo

Após 1830, a produção industrial se descentralizou da Inglaterra e se expandiu rapidamente pelo mundo, principalmente para o noroeste europeu, e para o leste dos Estados Unidos da América. Porém, cada país se desenvolveu em um ritmo diferente baseado nas condições econômicas, sociais e culturais de cada lugar.

Na Alemanha com o resultado da Guerra Franco-prussiana em 1870, houve a Unificação Alemã que, liderada por Bismarck, impulsionou a Revolução Industrial no país que já estava ocorrendo desde 1815. Foi a partir dessa época que a produção de ferro fundido começou a aumentar de forma exponencial.

Na Itália a unificação política realizada em 1870, à semelhança do que ocorreu na Alemanha, impulsionou, mesmo que atrasada, a industrialização do país. Essa só atingiu ao norte da Itália, pois o sul continuou basicamente agrário.

Muito mais tarde, começou a industrialização na Rússia, nas últimas décadas do século XIX. Os principais fatores para que ela acontecesse foram a grande disponibilidade de mão-de-obra, intervenção governamental na economia através de subsídios e investimentos estrangeiros à indústria.

Nos Estados Unidos a industrialização começou no final do século XVIII, e foi somente após a Guerra da Secessão que todo o país se tornou industrializado. A industrialização relativamente tardia dos EUA em relação à Inglaterra pode ser explicada pelo fato de que nos EUA existia muita terra per capita, já na Inglaterra existia pouca terra per capita, assim os EUA tinham uma vantagem comparativa na agricultura em relação à Inglaterra e consequentemente demorou bastante tempo para que a indústria ficasse mais importante que a agricultura. Outro fator é que os Estados do sul eram escravagistas o que retardava a acumulação de capital, como tinham muita terra eram essencialmente agrários, impedindo a total industrialização do país que até a segunda metade do século XIX era constituído só pelos Estados da faixa leste do atual Estados Unidos.

O término do conflito resultou na abolição da escravatura o que elevou a produtividade da mão de obra. aumentando assim a velocidade de acumulação de capital, e também muitas riquezas naturais foram encontradas no período incentivando a industrialização.

A modernização do Japão data do início da era Meiji, em 1867, quando a superação do feudalismo unificou o país. A propriedade privada foi estabelecida. A autoridade política foi centralizada possibilitando a intervenção estatal do governo central na economia, o que resultou no subsidio a indústria. E como a mão-de-obra ficou livre dos senhores feudais, ocorreu assimilação da tecnologia ocidental e o Japão passou de um dos países mais atrasados do mundo a um país industrializado.

As consequências da Revolução Industrial

A partir da Revolução Industrial o volume de produção aumentou extraordinariamente: a produção de bens deixou de ser artesanal e passou a ser maquinofaturada; as populações passaram a ter acesso a bens industrializados e deslocaram-se para os centros urbanos em busca de trabalho. As fábricas passaram a concentrar centenas de trabalhadores, que vendiam a sua força de trabalho em troca de um salário.

Outra das consequências da Revolução Industrial foi o rápido crescimento econômico. Antes dela, o progresso econômico era sempre lento (levavam séculos para que a renda per capita aumentasse sensivelmente), e após, a renda per capita e a população começaram a crescer de forma acelerada nunca antes vista na história. Por exemplo, entre 1500 e 1780 a população da Inglaterra aumentou de 3,5 milhões para 8,5, já entre 1780 e 1880 ela saltou para 36 milhões, devido à drástica redução da mortalidade infantil.

A Revolução Industrial alterou completamente a maneira de viver das populações dos países que se industrializaram. As cidades atraíram os camponeses e artesãos, e se tornaram cada vez maiores e mais importantes.

Na Inglaterra, por volta de 1850, pela primeira vez em um grande país, havia mais pessoas vivendo em cidades do que no campo. Nas cidades, as pessoas mais pobres se aglomeravam em subúrbios de casas velhas e desconfortáveis, se comparadas com as habitações dos países industrializados hoje em dia. Mas representavam uma grande melhoria se comparadas as condições de vida dos camponeses, que viviam em choupanas de palha. Conviviam com a falta de água encanada, com os ratos, o esgoto formando riachos nas ruas esburacadas.

O trabalho do operário era muito diferente do trabalho do camponês: tarefas monótonas e repetitivas. A vida na cidade moderna significava mudanças incessantes. A cada instante, surgiam novas máquinas, novos produtos, novos gostos, novas modas.

A industrialização no Brasil

O Brasil, como uma antiga colônia de uma nação europeia, faz parte de um grupo de países de industrialização tardia.

A industrialização em Portugal

Em Portugal, as reformas de Mouzinho da Silveira liquidam os resquícios das estruturas feudais e consolidam a burguesia no poder, modernizando o país. Na segunda metade do século XIX implanta-se a malha ferroviária no país em paralelo a um desenvolvimento industrial e do comércio, à dinâmica do colonialismo, e a uma grande emigração, principalmente em direcção ao Brasil e aos Estados Unidos da América.

Referências

  1. Nick Harling (7 de Agosto de 2008). James Hargreaves c1720-1778 (em Inglês). Página visitada em 24 de novembro de 2008.
  2. [1]

Bibliografia